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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Seu Rastro

São onze da noite
E despeço-me de ti.
Seu horários,
Malucos,
Confusos,
Nos impede do "um pouco mais".

Suspiro e entro me meu quarto,
A solidão daquela casa me invade o peito.
Sinto sua falta.

Deito em minha cama,
Vejo que, novamente,
Esquecida que é,
Deixou seus brincos no meu criado.

No ar,
Teu perfume.
Aquele toque floral,
Um tanto cítrico,
Enche meu peito de saudade.

Em meu travesseiro,
Seu cheiro,
Seu rastro.
Aquele seu cheiro de amor,
Paixão,
Desejo.

Abraço minhas cobertas,
Durmo contigo,
Sem você ao meu lado.

- Matheus Schneider