Sinto medo do vazio.
Desespero-me.
Duvido da certeza,
Afirmo o contrário,
Rio de mim.
Vejo que as coisas não vão bem.
Perco o jogo,
Duvidar do próprio eu
Com medo do amanhã,
Temendo a morte
Tanto quando a espera.
Já não sei.
Seja o meu martírio.
Mas enxergo o final
De uma nova era.
Já nem sei quem é a verdade
Será apenas um rascunho
O esquecimento,
Perco a hora,
Ganho medos...
E talvez seja assim
O funcional de um ser
Viver parar ver,
Ver para crer,
Com a certeza do não,
Divido de mim.
O que espero?
Creio que o nada, meu caro
Não creio no começo,
Tão claro quando vejo o nascer
Continuo duvidando.
Já nem sei o que é isso
Numa mera folha de papel?
Ou será a minha salvação?
Creio agora na simplicidade
Vendo como é simples,
Mas realmente simples o fim,
A dúvida
E claro
Meu fim.
- Matheus Schneider